Feiras da Ladra, Relógio e Galinheiras regressam este fim-de-semana

É obrigatório o uso de máscara e o distanciamento social, quer por feirantes, quer por clientes.

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Comerciantes da Feira da Ladra foram protestar pelo reinício da actividade LUSA/TIAGO PETINGA

Com o fim da situação de calamidade nas 19 freguesias da Grande Lisboa, onde se estava a registar um aumento preocupante de casos de covid-19, as feiras da Ladra, do Relógio e das Galinheiras vão regressar este fim-de-semana, depois de mais de um mês sem se realizarem. 

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Com o fim da situação de calamidade nas 19 freguesias da Grande Lisboa, onde se estava a registar um aumento preocupante de casos de covid-19, as feiras da Ladra, do Relógio e das Galinheiras vão regressar este fim-de-semana, depois de mais de um mês sem se realizarem. 

O vereador da Protecção Civil, Carlos Castro, tinha já deixado essa indicação na reunião do executivo camarário desta quarta-feira, de que a Feira da Ladra poderia regressar já no sábado, e a das Galinheiras e do Relógio no domingo, caso saísse do Conselho de Ministros a decisão de colocar toda a região de Lisboa e Vale do Tejo em situação de contingência, sem distinção entre territórios. 

Por altura do estado de emergência, em todo o país, as feiras estiveram suspensas. Regressaram depois no final de Maio, para serem encerradas de novo no mês seguinte, devido ao aumento de casos de covid-19 na capital.

Sem poder fazer negócio e sem esperar a afluência de clientela habitual quando retomarem a actividade, os feirantes assumem estar a passar por graves dificuldades. Na passada segunda-feira, cerca de 30 vendedores da Feira da Ladra concentraram-se junto à Assembleia da República para exigir a retoma da actividade e a isenção de taxas de ocupação até Dezembro.

A câmara assegurou, entretanto, que os feirantes estariam isentos do pagamento de taxas relativamente aos meses em que estiveram totalmente sem actividade devido à pandemia, incluindo o mês de Julho. Ainda assim, alguns feirantes reclamaram que já tinham pago taxas referentes a esses meses e que esperavam ser ressarcidos. 

Para tentar conter a propagação do vírus SARS-CoV-2, a autarquia relembra que o uso de máscara e o distanciamento social, quer por feirantes, quer por clientes, é obrigatório. A venda de bebidas alcoólicas é proibida.