Porto com 50 quilómetros de ciclovias até ao final de 2020

A adaptação do trânsito deve ser rápida e fácil devido a não serem necessárias obras. O município vai também criar mais 130 lugares para aparcamento de bicicletas.

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Paulo Pimenta

Já se sabia das pinturas no pavimento em cerca de 35 quilómetros de ciclovias que a Câmara Municipal do Porto tinham planeado mas agora sabe-se que o número vai aumentar para 50 km, de forma a cumprir-se o objectivo do plano de resgate do espaço público. Há 15 quilómetros já prontos e as ciclovias da cidade vão passar a estar ligadas em rede.

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Já se sabia das pinturas no pavimento em cerca de 35 quilómetros de ciclovias que a Câmara Municipal do Porto tinham planeado mas agora sabe-se que o número vai aumentar para 50 km, de forma a cumprir-se o objectivo do plano de resgate do espaço público. Há 15 quilómetros já prontos e as ciclovias da cidade vão passar a estar ligadas em rede.

O objectivo é concluir a maior parte das ligações ainda este ano, numa operação relativamente simples, segundo a vereadora do Pelouro dos Transportes. “É dar continuidade à ligação de todos os troços que não estavam ligados e incluir a ramificação de outros”, refere Cristina Pimentel ao portal de notícias da Câmara Municipal do Porto. Manuel Paulo Teixeira, director municipal de Mobilidade e Transportes, acrescenta que a transformação das ruas deve ser rápida porque se operacionaliza “fundamentalmente com sinalização rodoviária e sem obra”.

O responsável municipal refere que as ciclovias tanto podem ser segregadas do trânsito automóvel como partilhadas com outros tipos de transporte, dependendo do local em questão.

Para além das ciclovias, a autarquia anunciou também a disponibilização de mais 130 lugares para aparcamento de bicicletas em parques vigiados, “que poderão duplicar ou triplicar” à medida das necessidades, acrescenta a vereadora. De momento, existem já 72 bicicletários no Porto, com 521 lugares disponíveis.

Estas medidas inserem-se na aposta do executivo de Rui Moreira em reduzir as emissões de CO2 da cidade em metade até 2030.

Texto editado por Ana Fernandes