De que é feita uma colecção?

Depositar obras em centros de arte espalhados pelo país só faz sentido se esse depósito for a face visível de uma verdadeira política de descentralização, ou seja, se com as obras da colecção do Estado vier a capacidade de fixar profissionais qualificados, de criar massa crítica e de desenvolver estruturas de produção de conhecimento. Ora o que se vê na exposição inaugural do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra não deixa grandes esperanças.

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A ministra da Cultura, Graça Fonseca, na inauguração do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, a 4 de Julho PAULO NOVAIS/LUSA

A pergunta que dá título a este texto é uma citação do nome da exposição inaugural do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra. Com curadoria de David Santos (actual curador responsável pela Colecção de Arte Contemporânea do Estado) e por José Maçãs de Carvalho (curador do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra), propõe-se explorar os conceitos de “corpo” e “matéria” através de um percurso por esta colecção pública.

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A pergunta que dá título a este texto é uma citação do nome da exposição inaugural do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra. Com curadoria de David Santos (actual curador responsável pela Colecção de Arte Contemporânea do Estado) e por José Maçãs de Carvalho (curador do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra), propõe-se explorar os conceitos de “corpo” e “matéria” através de um percurso por esta colecção pública.