Ryanair perde 185 milhões no trimestre mais “desafiante em 35 anos de história”
O número de passageiros transportados teve uma quebra de 99% no período e análise homóloga, de 41,9 milhões para 500 mil clientes. Grupo receia nova vaga de covid-19 no Outono
A Ryanair perdeu 185 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal, entre Abril e Junho, devido à pandemia da covid-19, um período que a companhia aérea irlandesa considera como o “mais desafiante” dos seus 35 anos de história.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Ryanair perdeu 185 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal, entre Abril e Junho, devido à pandemia da covid-19, um período que a companhia aérea irlandesa considera como o “mais desafiante” dos seus 35 anos de história.
De acordo com a informação hoje divulgada pala empresa, em email enviado às redacções, os prejuízos de 185 milhões de euros no terceiro trimestre fiscal da companhia comparam com lucros de 243 milhões de eros em igual período de 2019.
As receitas, por seu turno, caíram 95% no período em análise. De 2,31 mil milhões de euros facturados entre Abril e Junho do ano passado, a Ryanair passou para 125 milhões de euros 12 meses depois.
O número de passageiros transportados teve uma quebra de 99% no período e análise homóloga, de 41,9 milhões para 500 mil pessoas.
“O trimestre passado foi o mais desafiante nos 35 anos de história da Ryanair”, expressão igualmente usada pela administração da companhia, em comunicado, para descrever a estimativa para o resto do ano.
“É impossível prever quanto tempo irá durar a pandemia de covid-19”, justifica a companhia, que receio” que como seu “maior receio” é haver que “uma segunda vaga de casos de covid-19 na Europa no final do Outono, quando arrancar a temporada anual de grupo”.
“Devido à incerteza presente”, a gestão da companhia assume que, nesta altura, “não consegue antecipar a perspectiva para o exercício completo de 2020/2021”, que terminará em Março do próximo ano, ao mercado.