Quebra de rendimentos “empurra” famílias sobreendividadas para burlões do crédito
O impacto económico da covid-19 veio agravar as dificuldades financeiras de muitas famílias para pagar os empréstimos, tornando-as alvos fáceis de falsos intermediários de crédito, que aumentaram exponencialmente nos últimos meses.
O Banco de Portugal (BdP) identificou, até meados de Julho, 21 entidades a actuar ilegalmente no país, mais do dobro do registado na totalidade de 2019, em que ascenderam a nove. Fazem-se passar por intermediários de crédito ou consultores, prometendo novos empréstimos ou a reestruturação dos já existentes, mas têm como único propósito a extorsão de dinheiro a famílias em dificuldades financeiras, muitas com empréstimos já em atraso e com dificuldade de recorrer a instituições de crédito autorizadas.
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O Banco de Portugal (BdP) identificou, até meados de Julho, 21 entidades a actuar ilegalmente no país, mais do dobro do registado na totalidade de 2019, em que ascenderam a nove. Fazem-se passar por intermediários de crédito ou consultores, prometendo novos empréstimos ou a reestruturação dos já existentes, mas têm como único propósito a extorsão de dinheiro a famílias em dificuldades financeiras, muitas com empréstimos já em atraso e com dificuldade de recorrer a instituições de crédito autorizadas.