Quando as estrelas de futebol têm nome de mulher
Distinguido com o Prémio do Público do Festival de Angoulême, A Época das Rosas, de Chloé Wary, chega finalmente aos leitores portugueses, numa edição da Planeta Tangerina. A história é a de uma jovem mulher que não desiste do prazer de jogar futebol. Num bairro imaginário, mas muito real, nos subúrbios de Paris.
Há duas pranchas que condensam as principais atmosferas de A Época das Rosas, de Chloé Wary (n. 1985). A primeira é a de uma cena de convívio. Jovens mulheres, futebolistas, conversam animadas à volta de uma mesa. A segunda ocupa uma página inteira. E retrata uma paisagem dos subúrbios de Paris, com os seus prédios e parques, ao fundo a linha de uma via rápida. Convívio alegre entre mulheres e melancolia urbana. Assim se poderiam descrever as experiências e sensações que nos oferece este livro de banda desenhada, agora editado em Portugal pela Planeta Tangerina, com tradução de Tiago Marques. Com as suas cores distribuídas a caneta de feltro, os traços grossos e sinuosos do seu desenho. Com as suas personagens, a grande maioria mulheres, de uma vigorosa e altiva imperfeição.
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Há duas pranchas que condensam as principais atmosferas de A Época das Rosas, de Chloé Wary (n. 1985). A primeira é a de uma cena de convívio. Jovens mulheres, futebolistas, conversam animadas à volta de uma mesa. A segunda ocupa uma página inteira. E retrata uma paisagem dos subúrbios de Paris, com os seus prédios e parques, ao fundo a linha de uma via rápida. Convívio alegre entre mulheres e melancolia urbana. Assim se poderiam descrever as experiências e sensações que nos oferece este livro de banda desenhada, agora editado em Portugal pela Planeta Tangerina, com tradução de Tiago Marques. Com as suas cores distribuídas a caneta de feltro, os traços grossos e sinuosos do seu desenho. Com as suas personagens, a grande maioria mulheres, de uma vigorosa e altiva imperfeição.