Com o mau estado do Parlamento, a nação não pode estar famosa
Mesmo que o debate quinzenal não seja trabalho digno de primeiro-ministro, é trabalho fundamental para o líder da oposição. É uma pena que Rui Rio não perceba isto.
Chegou o dia do ano em que assistimos ao debate do Estado da Nação, um momento importante no escrutínio do Parlamento à atividade do governo. Infelizmente, ocorre na mesma semana em que os dois maiores partidos enterraram o debate quinzenal com o primeiro-ministro. Os debates passam a ocorrer de dois em dois meses, fora das férias parlamentares, pelo que podemos esperar talvez uns cinco por ano. É curto. O formato quinzenal atual nasceu em 2008 para substituir as visitas mensais do primeiro-ministro ao Parlamento que, por sua vez, vinham dos anos 90, quando Guterres era primeiro-ministro. Ou seja: o PS e o PSD atrasaram o relógio da democracia para o século passado.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Chegou o dia do ano em que assistimos ao debate do Estado da Nação, um momento importante no escrutínio do Parlamento à atividade do governo. Infelizmente, ocorre na mesma semana em que os dois maiores partidos enterraram o debate quinzenal com o primeiro-ministro. Os debates passam a ocorrer de dois em dois meses, fora das férias parlamentares, pelo que podemos esperar talvez uns cinco por ano. É curto. O formato quinzenal atual nasceu em 2008 para substituir as visitas mensais do primeiro-ministro ao Parlamento que, por sua vez, vinham dos anos 90, quando Guterres era primeiro-ministro. Ou seja: o PS e o PSD atrasaram o relógio da democracia para o século passado.