O cometa Neowise continua a deslumbrar-nos – veja as fotos dos leitores

Cometa passou perto do nosso planeta na quinta-feira, 23 de Julho.

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É a sensação de momento nos céus da Terra. O cometa Neowise, descoberto apenas a 27 de Março deste ano pelo telescópio espacial WISE (da NASA), atingiu o seu ponto mais perto da Terra esta quinta-feira, 23 de Julho: ainda assim, a uma distância de segurança de 100 milhões de quilómetros. O PÚBLICO desafiou os leitores a enviarem fotos do cometa visto de Portugal, que aqui mostramos.

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É a sensação de momento nos céus da Terra. O cometa Neowise, descoberto apenas a 27 de Março deste ano pelo telescópio espacial WISE (da NASA), atingiu o seu ponto mais perto da Terra esta quinta-feira, 23 de Julho: ainda assim, a uma distância de segurança de 100 milhões de quilómetros. O PÚBLICO desafiou os leitores a enviarem fotos do cometa visto de Portugal, que aqui mostramos.

Na sua viagem pelo sistema solar, vindo provavelmente dos confins da nuvem de Oort, o Neowise atingiu o ponto mais perto do Sol a 3 de Julho, a uma distância de 43 milhões de quilómetros. Nessa aproximação ao Sol, começou então a tornar-se visível a olho nu, e agora acabou de passar perto do nosso planeta.

É no hemisfério Norte que ocorrem as melhores condições de visibilidade, nota o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL). Onde podemos encontrá-lo no céu de Portugal?

Depois de ter estado na constelação do Lince, desde 17 de Julho que está na constelação da Ursa Maior. “Ao anoitecer, a melhor ocasião para a sua observação ocorrerá pelas 22h na direcção Noroeste”, explica o OAL. A partir de 29 de Julho, até 8 de Agosto, encontrar-se-á na Cabeleira de Berenice. Nos dias 9, 10 e 11 de Agosto será na constelação da Virgem. Por fim, de 12 a 15 de Agosto, poderemos localizá-lo na constelação do Boieiro. Ao afastar-se cada vez mais de nós, começará a ser difícil vê-lo a olho nu, ainda que seja possível fazê-lo até ao final de Agosto.

Daqui a cerca de sete mil anos voltará a passar perto de nós – ou melhor, da Terra e de quem cá estiver. Por agora, apreciemos as fotografias enviadas pelos leitores do PÚBLICO, que continuam a ser bem-vindas.