A arca coral de Agualusa

O relato de um fim do mundo em jeito de homenagem à ilha de Moçambique.

Foto
A Ilha de Moçambique de Agualusa é uma Arca de Noé de personagens imaginárias e duplos literários Enric Vives-Rubio/Arquivo

O décimo terceiro romance de José Eduardo Agualusa quase acaba com o mundo a partir do seu ponto de observação da Ilha de Moçambique. Ao contrário dos habituais marcos geodésicos, nem o sítio é alto, nem a visão está desimpedida, o que não impossibilita às múltiplas personagens de ver muito para lá do perímetro ilhéu, além do tempo e do espaço. A premissa é simples, o fim do mundo num fim do mundo está carregado de histórias que se querem contadas antes de o fim chegar.

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O décimo terceiro romance de José Eduardo Agualusa quase acaba com o mundo a partir do seu ponto de observação da Ilha de Moçambique. Ao contrário dos habituais marcos geodésicos, nem o sítio é alto, nem a visão está desimpedida, o que não impossibilita às múltiplas personagens de ver muito para lá do perímetro ilhéu, além do tempo e do espaço. A premissa é simples, o fim do mundo num fim do mundo está carregado de histórias que se querem contadas antes de o fim chegar.