“Incomoda-me que a CP não possa trabalhar como uma empresa normal”

Nuno Freitas, presidente da CP, é crítico do modelo preconizado pela UE para o sector ferroviário, defende que deve ser a empresa a gerir a infraestrutura e não esconde o seu desagrado pelo desempenho da IP na modernização da rede. “CP perdeu 150 milhões de euros por causa da covid”, um número que está ainda “a ser revisto em alta”

Foto
Nelson Garrido

Um ano depois de ter tomado posse como presidente da CP, a 18 de Julho, Nuno Freitas não disfarça o desencanto pelas dificuldades em gerir uma empresa na esfera do Estado e teme até que isso lhe faça extinguir a sua paixão pelos comboios. No entanto, o engenheiro que já foi especialista em Alfa Pendulares e depois foi trabalhar para o privado, conseguiu em 12 meses segurar um empresa que se estava a afundar: assinou o primeiro contrato de serviço público da história da CP, abriu oficinas, recrutou pessoal, recuperou material que estava desafectado e lançou as bases para um pólo industrial ferroviário que um dia poderá construir comboios.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Um ano depois de ter tomado posse como presidente da CP, a 18 de Julho, Nuno Freitas não disfarça o desencanto pelas dificuldades em gerir uma empresa na esfera do Estado e teme até que isso lhe faça extinguir a sua paixão pelos comboios. No entanto, o engenheiro que já foi especialista em Alfa Pendulares e depois foi trabalhar para o privado, conseguiu em 12 meses segurar um empresa que se estava a afundar: assinou o primeiro contrato de serviço público da história da CP, abriu oficinas, recrutou pessoal, recuperou material que estava desafectado e lançou as bases para um pólo industrial ferroviário que um dia poderá construir comboios.