Guerra e pandemia transformam Moçambique em auto-estrada para o tráfico de droga
A heroína do Afeganistão e Paquistão aproveita cada vez mais o conflito em Cabo Delgado para usar a província como ponto de passagem. Insurgentes também estão a usar a via marítima para os seus ataques.
Em Junho, um camião com dois homens passou a fronteira de Ressano Garcia e entrou na África do Sul. Pouco quilómetros mais à frente, a polícia sul-africana mandou parar o veículo e descobriu que os dois homens transportavam mais de 200 quilos de heroína. Uma pequena apreensão demonstrativa de como funciona o tráfico de droga internacional que usa cada vez mais Moçambique como ponto de passagem para fazer chegar a heroína produzida nos campos do Afeganistão e Paquistão aos mercados dos países Ocidentais. A droga é desembarcada na costa de Cabo Delgado, segue depois para o porto de Nacala e daí é enviada em camiões, misturada com outras mercadorias, até aos portos sul-africanos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Em Junho, um camião com dois homens passou a fronteira de Ressano Garcia e entrou na África do Sul. Pouco quilómetros mais à frente, a polícia sul-africana mandou parar o veículo e descobriu que os dois homens transportavam mais de 200 quilos de heroína. Uma pequena apreensão demonstrativa de como funciona o tráfico de droga internacional que usa cada vez mais Moçambique como ponto de passagem para fazer chegar a heroína produzida nos campos do Afeganistão e Paquistão aos mercados dos países Ocidentais. A droga é desembarcada na costa de Cabo Delgado, segue depois para o porto de Nacala e daí é enviada em camiões, misturada com outras mercadorias, até aos portos sul-africanos.