Marcelo lamenta morte de bombeiro em Leiria num dia “muito intenso e difícil”
Também o primeiro-ministro, António Costa, manifestou na madrugada de sábado “profunda consternação” com esta morte, transmitindo as condolências à família e à corporação em nome do Governo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte de um bombeiro em Leiria, no sábado, que classificou como “um dia muito intenso e difícil para os bombeiros portugueses”.
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte de um bombeiro em Leiria, no sábado, que classificou como “um dia muito intenso e difícil para os bombeiros portugueses”.
Numa nota publicada no site oficial da Presidência da República, o chefe de Estado informou que “esteve em permanente contacto com o terreno, acompanhando as operações e o estado de saúde dos bombeiros que foram feridos”.
“Infelizmente, a notícia da morte do bombeiro do corpo de voluntários de Leiria, vítima de doença súbita enquanto cumpria a sua missão em operações de rescaldo e vigilância, causou profunda consternação, evidenciando as grandes exigências por que passam todos estes homens e mulheres que arriscam diariamente as suas vidas pela vida do próximo”, acrescentou.
Na nota, o Presidente da República informou que já falou pessoalmente com a família do bombeiro Filipe Pedrosa e dirigiu “os mais sentidos pêsames” à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Leiria, bem como aos seus familiares e amigos.
O bombeiro de Leiria morreu no sábado no hospital da cidade após ter entrado em paragem cardiorrespiratória quando participava nas operações de rescaldo de um incêndio na freguesia de Arrabal, concelho de Leiria.
A informação foi dada à agência Lusa pelo comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O responsável explicou que o bombeiro, dos voluntários de Leiria, da secção de Monte Redondo, estava nas operações de rescaldo do incêndio que na sexta-feira deflagrou na freguesia de Arrabal e que se “sentiu mal” e ficou inconsciente, tendo entrado em paragem cardiorrespiratória.
Foi levado para o hospital já em “manobras de reanimação” e o hospital confirmou o óbito do bombeiro, que tinha 34 anos.
Também o primeiro-ministro, António Costa, manifestou na madrugada de sábado “profunda consternação” com esta morte, transmitindo as condolências à família e à corporação em nome do Governo.