Cimeira europeia: depois do prolongamento, entramos nos descontos

Três dias de discussões e ainda não há acordo para o montante do futuro fundo de recuperação da economia europeia. Países frugais exigem mais cortes nos subsídios, e só aceitam dar luz verde ao plano se lhes aumentarem o valor do “rebate” na contribuição para o orçamento comum.

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LUSA/FRANCISCO / POOL

Aparentemente, 50 mil milhões de euros fazem toda a diferença entre uma resposta “ambiciosa” e “robusta” à crise provocada pelo novo coronavírus e… nada. Era em torno desse valor que os 27 chefes de Estado e governo da União Europeia continuavam as suas discussões, este domingo, numa cimeira extraordinária que já durava há 72 horas sem que se vislumbrasse um consenso para avançar com o pacote global de mais de 1,8 biliões de euros para relançar e transformar a economia, no rescaldo da devastação causada pela pandemia do novo coronavírus.

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Aparentemente, 50 mil milhões de euros fazem toda a diferença entre uma resposta “ambiciosa” e “robusta” à crise provocada pelo novo coronavírus e… nada. Era em torno desse valor que os 27 chefes de Estado e governo da União Europeia continuavam as suas discussões, este domingo, numa cimeira extraordinária que já durava há 72 horas sem que se vislumbrasse um consenso para avançar com o pacote global de mais de 1,8 biliões de euros para relançar e transformar a economia, no rescaldo da devastação causada pela pandemia do novo coronavírus.