Fogo na Serra de Valongo avança “fora de controlo” para Paços de Ferreira

Apesar do alarme, Protecção Civil está “confortável” e não crê que fogo chegue perto de qualquer habitação ou centro urbano.

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Durante o combate às chamas em Sobrado, Valongo LUSA/ESTELA SILVA

O incêndio que reacendeu este sábado na Serra de Valongo está “fora de controlo” em direcção a Paços de Ferreira, para a zona industrial de Seroa, enquanto a frente de Valongo encontra-se em “rescaldo”, disse fonte da Protecção Civil.

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O incêndio que reacendeu este sábado na Serra de Valongo está “fora de controlo” em direcção a Paços de Ferreira, para a zona industrial de Seroa, enquanto a frente de Valongo encontra-se em “rescaldo”, disse fonte da Protecção Civil.

“O incêndio no lado de Valongo está em rescaldo. A situação está complicada em Paços de Ferreira, progrediu de Santo Tirso em direcção a Paços de Ferreira e aí está muito complicado. Ele foi em direcção à cadeia e agora vai em direcção à zona industrial de Seroa. Está fora de controlo. Possivelmente foi por causa do vento e das condições da zona”, indicou à Lusa o comandante da Protecção Civil de Valongo, Delfim Cruz.

Do lado de Valongo, no distrito do Porto, o incêndio está “em fase de rescaldo e vigilância”, que vai durar toda a noite, enquanto na manhã de domingo vai haver um reforço com “equipas de sapadores florestais” para continuarem as operações de rescaldo.

“O que acontece é depois de ser feito o combate e extinção do incêndio, com o tempo e as horas, vai reacendendo. Quando a temperatura começa a subir, aí é que os reacendimentos começam a acontecer de forma brutal, mais ao final da manhã e início de tarde. Amanhã [domingo] vai haver um reforço nessa vigilância e consolidação de rescaldos”, explicou.

Ainda no início da noite, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Valongo, Bruno Fonseca, explicou à Lusa que este fogo foi “uma reactivação do incêndio de ontem [sexta-feira], que projectou para o outro lado da auto-estrada A41, para Sobrado”. Ao longo da tarde, o incêndio à evacuação de algumas casas, mas agora as habitações estão “asseguradas”.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, o incêndio mobilizava 244 operacionais, apoiados por 68 viaturas, pelas 23:45.