Casas mais pequenas e maior uso dos transportes públicos. O que distingue as freguesias em calamidade?

Em 19 freguesias da região de Lisboa o estado de calamidade mantém-se, pelo menos até 27 de Julho. Segundo um relatório do INE, há factores que as distinguem da restante AML e que podem explicar o porquê de estarem a ser tão afectadas pela covid-19.

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Camarate, Loures, uma das freguesias em situação de calamidade LUSA/MÁRIO CRUZ

São áreas densamente povoadas, os transportes públicos são mais utilizados, a população vive perto de estações de comboio e as casas são mais baratas, mais pequenas e com menos divisões. De acordo com um relatório publicado esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), são estes os grandes factores que sobressaem quando se comparam as 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que continuam em estado de calamidade com o resto da região. E neles pode estar parte da explicação para os surtos de covid-19 que as afectam. 

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São áreas densamente povoadas, os transportes públicos são mais utilizados, a população vive perto de estações de comboio e as casas são mais baratas, mais pequenas e com menos divisões. De acordo com um relatório publicado esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), são estes os grandes factores que sobressaem quando se comparam as 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que continuam em estado de calamidade com o resto da região. E neles pode estar parte da explicação para os surtos de covid-19 que as afectam.