“Todos de acordo menos um” na governança do fundo de recuperação

Países Baixos mantêm-se intransigentes: quem vai receber subsídios tem de cumprir um programa estrito de reformas; qualquer desvio das metas implica a suspensão dos pagamentos.

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Reuters/FRANCOIS LENOIR

Não é só politicamente que a proposta do primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, de ter o Conselho Europeu a votar por unanimidade os pagamentos dos planos de recuperação e resiliência de cada Estado-membro, é problemática. A solução reclamada pelo líder holandês para a governança do futuro fundo de recuperação da economia europeia, de 750 mil milhões de euros, vai contra as disposições dos tratados, concluíram os serviços jurídicos da Comissão e do Conselho Europeu.

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Não é só politicamente que a proposta do primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, de ter o Conselho Europeu a votar por unanimidade os pagamentos dos planos de recuperação e resiliência de cada Estado-membro, é problemática. A solução reclamada pelo líder holandês para a governança do futuro fundo de recuperação da economia europeia, de 750 mil milhões de euros, vai contra as disposições dos tratados, concluíram os serviços jurídicos da Comissão e do Conselho Europeu.