Covid-19: rapidez de testes e do rastreio de contactos mudam rumo da infecção

Investigadora da Universidade de Lisboa é uma das autoras do estudo publicado esta quinta-feira na The Lancet que apresenta um modelo sobre a eficácia das estratégias de rastreio de contactos e aplicações móveis na transmissão do vírus após o desconfinamento.

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Paulo Pimenta

Se um teste da covid-19 for adiado por três dias ou mais após a manifestação de sintomas, “nem a mais eficiente estratégia de rastreio de contactos poderá reduzir a transmissão progressiva do vírus”. Esta é uma das principais conclusões de um estudo publicado esta quinta-feira na revista The Lancet Public Health sobre o impacto da rapidez dos testes e contactos de rastreio na transmissão da infecção, após o desconfinamento. Portugal parece estar ainda bastante longe de conseguir cumprir os prazos para o acesso a testes e rapidez dos resultados que o modelo preconiza.