As paisagens do cinema galego

Foto
"O que Arde (2019)", de Oliver Laxe

Na abertura majestática de O que Arde (2019), de Oliver Laxe – que se estreia esta semana nas salas portuguesas – vemos uma paisagem cerrada de árvores a serem destruídas pela passagem do fogo e pelo combate às chamas. Nesta magnífica sequência de cinema, condensam-se alguns conceitos que fazem parte daquilo que, neste texto, vamos defender como a nova vaga do cinema galego, vaga essa que tem ganho uma certa proeminência no circuito internacional do cinema de autor. Entre as diferentes ideias que perpassam estes filmes destacam-se: a paisagem como elemento definidor de uma espécie de “alma” dos lugares, a pequenez do homem perante essa paisagem, e a existência de uma experiência sobrenatural que vai além das nossas capacidades (humanas) de ver e de sentir.

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Na abertura majestática de O que Arde (2019), de Oliver Laxe – que se estreia esta semana nas salas portuguesas – vemos uma paisagem cerrada de árvores a serem destruídas pela passagem do fogo e pelo combate às chamas. Nesta magnífica sequência de cinema, condensam-se alguns conceitos que fazem parte daquilo que, neste texto, vamos defender como a nova vaga do cinema galego, vaga essa que tem ganho uma certa proeminência no circuito internacional do cinema de autor. Entre as diferentes ideias que perpassam estes filmes destacam-se: a paisagem como elemento definidor de uma espécie de “alma” dos lugares, a pequenez do homem perante essa paisagem, e a existência de uma experiência sobrenatural que vai além das nossas capacidades (humanas) de ver e de sentir.