Olhamos para os Estados Unidos em 2020 e concluímos que é uma distopia. Esta conclusão vem com surpresa, afinal sou das gerações que compraram durante décadas a narrativa dos Estados Unidos como terra da democracia e da liberdade, os primeiros a fazer uma revolução iluminista, o excepcionalismo americano, o perfeito melting pot. Não tenho idade para me recordar da Guerra Fria, mas vivi com emoção de adolescente a queda das ditaduras do bloco soviético, a reunificação alemã, o muro de Berlim destruído. Foi uma vitória política, mas também cultural e moral, dos valores da América.
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Olhamos para os Estados Unidos em 2020 e concluímos que é uma distopia. Esta conclusão vem com surpresa, afinal sou das gerações que compraram durante décadas a narrativa dos Estados Unidos como terra da democracia e da liberdade, os primeiros a fazer uma revolução iluminista, o excepcionalismo americano, o perfeito melting pot. Não tenho idade para me recordar da Guerra Fria, mas vivi com emoção de adolescente a queda das ditaduras do bloco soviético, a reunificação alemã, o muro de Berlim destruído. Foi uma vitória política, mas também cultural e moral, dos valores da América.