Tornar a fazer da Hagia Sophia uma mesquita é “muito lamentável” volta a dizer a UNESCO

Braço cultural das Nações Unidas volta a criticar projecto de Erdogan. “O passado turco não é só otomano e a história otomana não é só turca”, lembra historiador.

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A Hagia Sophia é um dos monumentos de Istambul que mais turistas recebe LUSA/SEDAT SUNA

Até 24 de Julho, data marcada pelo Presidente turco Recep Tayyip Erdogan para a primeira oração pública na Hagia Sophia (Santa Sofia) desde que decidiu devolver ao culto muçulmano​ este edifício milenar que é património mundial e foi nos últimos 86 anos um museu, não deverão faltar análises e artigos de opinião na imprensa internacional a condenar a iniciativa do chefe de Estado. A condená-la e a enquadrá-la naquilo a que alguns observadores têm vindo a chamar a “revolução religiosa de Erdogan”. 

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Até 24 de Julho, data marcada pelo Presidente turco Recep Tayyip Erdogan para a primeira oração pública na Hagia Sophia (Santa Sofia) desde que decidiu devolver ao culto muçulmano​ este edifício milenar que é património mundial e foi nos últimos 86 anos um museu, não deverão faltar análises e artigos de opinião na imprensa internacional a condenar a iniciativa do chefe de Estado. A condená-la e a enquadrá-la naquilo a que alguns observadores têm vindo a chamar a “revolução religiosa de Erdogan”.