Sindicato retira queixa-crime contra presidente da SAD do Leixões
Em causa estavam declarações de Paulo Lopo sobre o presidente do SJPF, na sequência do lay-off posto em marcha pelo clube.
O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, desistiu da queixa-crime apresentada contra o presidente da SAD do Leixões, Paulo Lopo, informaram nesta segunda-feira os dois organismos, em comunicado conjunto.
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O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, desistiu da queixa-crime apresentada contra o presidente da SAD do Leixões, Paulo Lopo, informaram nesta segunda-feira os dois organismos, em comunicado conjunto.
“Considerando o pedido de desculpas apresentado e o compromisso de regularização dos problemas identificados pelos jogadores no período de paragem imposto pela [pandemia de] covid-19, foi dado por encerrado o litígio existente com a desistência do processo-crime”, indica o SJPF.
A retirada da queixa-crime acontece depois de Paulo Lopo se ter retractado e apresentado desculpas a Joaquim Evangelista, pela forma como se referiu ao líder sindical, sublinhando ter existido “um mal-entendido” e assinalando que a reconciliação é do interesse de Leixões, sindicato e futebol português.
No final de Maio, Evangelista apresentou queixa contra Paulo Lopo, depois de o presidente da SAD leixonense ter deixado várias acusações ao líder do SJPF.
“O dirigismo não pode continuar a ser isto. Um presidente do sindicato que desconhece as leis e engana, sistematicamente, os jogadores. Um oportunista que planta, sistematicamente, notícias em jornais para, posteriormente, ter espaço mediático. São estes artistas, sem bola, que o futebol precisa de erradicar. Deixe, de uma vez por todas, de andar em busca do tacho e afaste-se, de vez, do futebol português”, escreveu Paulo Lopo, na rede social Facebook.
Em causa estava um diferendo motivado pelo lay-off decidido pela SAD matosinhense, após a paragem do futebol, aproveitando a medida do Estado para aliviar os custos da massa salarial em tempos de crise financeira motivada pela pandemia de covid-19.