Ariel Rechtshaid, fazedor de pérolas pop

Braço-direito das Haim, as suas colaborações com Vampire Weekend, Charli XCX e Sky Ferreira, assim como as autorias para Madonna, Kylie Minogue e Usher, tornaram-no um dos nomes mais procurados da pop actual.

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Rechtshaid tornou-se nome altamente requisitado na produção pop global — com produções e autorias em álbuns de Madonna, Adele, Kylie Minogue ou Usher

A mãe de Ariel Rechtshaid costumava dizer-lhe: “Os teus amigos vão todos para a universidade e tu vais ter montes de CDs”. Nascido em Los Angeles numa família imigrante israelita de escassos recursos, gastava cada cêntimo que lhe caía no bolso a comprar sofregamente CDs dos mais variados géneros — sem o saber ainda, formava uma valiosa biblioteca de sons que lhe viria a ser  útil. Mas a sua perspectiva de futuro não era especialmente optimista. O investimento na música tornara-o também um criador, como acontece com milhentos outros adolescentes, mas as experiências de passagem por um estúdio com a sua banda, The Hippos, não lhe devolviam mais do que a intensa frustração de concluir que não sabia fazer aquilo. “Sempre que voltava dessas tentativas falhadas”, recorda ao Ípsilon, “perguntava-me porque é que o material que tinha gravado era uma merda. Tinha consciência de que ainda não sabia escrever canções e que tinha de continuar a trabalhar nisso, mas aquilo também soava mal.”

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A mãe de Ariel Rechtshaid costumava dizer-lhe: “Os teus amigos vão todos para a universidade e tu vais ter montes de CDs”. Nascido em Los Angeles numa família imigrante israelita de escassos recursos, gastava cada cêntimo que lhe caía no bolso a comprar sofregamente CDs dos mais variados géneros — sem o saber ainda, formava uma valiosa biblioteca de sons que lhe viria a ser  útil. Mas a sua perspectiva de futuro não era especialmente optimista. O investimento na música tornara-o também um criador, como acontece com milhentos outros adolescentes, mas as experiências de passagem por um estúdio com a sua banda, The Hippos, não lhe devolviam mais do que a intensa frustração de concluir que não sabia fazer aquilo. “Sempre que voltava dessas tentativas falhadas”, recorda ao Ípsilon, “perguntava-me porque é que o material que tinha gravado era uma merda. Tinha consciência de que ainda não sabia escrever canções e que tinha de continuar a trabalhar nisso, mas aquilo também soava mal.”