Professor de Coimbra no Comité de Aconselhamento da UNESCO para a Ciência Aberta
O comité que Delfim Ferreira Leão passou a integrar é composto por 30 personalidades.
Delfim Ferreira Leão, professor catedrático da Universidade de Coimbra, foi nomeado para o Comité de Aconselhamento da UNESCO para a Ciência Aberta, em representação da Europa Ocidental e da América do Norte, anunciou hoje aquela instituição académica em comunicado.
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Delfim Ferreira Leão, professor catedrático da Universidade de Coimbra, foi nomeado para o Comité de Aconselhamento da UNESCO para a Ciência Aberta, em representação da Europa Ocidental e da América do Norte, anunciou hoje aquela instituição académica em comunicado.
“Na sequência de inúmeras candidaturas e propostas, Delfim Ferreira Leão foi escolhido pela directora-geral da UNESCO, proposto pelo embaixador de Portugal na UNESCO, professor António Sampaio da Nóvoa, em articulação com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor”, explica a universidade.
O também vice-reitor para a Cultura e Ciência Aberta da Universidade de Coimbra integra assim o comité, que é composto por 30 representantes dos “grupos eleitorais da UNESCO e especialistas de reconhecido mérito”. Esta escolha teve em conta “a experiência de Delfim Ferreira Leão na área, assim como a importância da Universidade de Coimbra no campo da Ciência Aberta”, acrescenta-se.
“Esta nomeação espelha a crescente centralidade que os decisores políticos, a comunidade científica e a sociedade atribuem à Ciência Aberta, bem como, num plano mais particular, o valor estratégico que a Universidade de Coimbra lhe concede nas suas opções programáticas”, considera Delfim Ferreira Leão. “Franqueia a entrada num fórum de capital importância internacional, que dará um determinante impulso ao objectivo de democratizar a ciência e de eliminar as barreiras que impedem um acesso mais franco e transversal à tecnologia e à inovação científicas.”
No final da próxima semana, decorrerá o primeiro encontro do Comité de Aconselhamento da UNESCO para a Ciência Aberta, através de uma conferência virtual. Nela serão abordados, entre outros temas, os desafios, oportunidades e melhores práticas, assim como as prioridades da UNESCO para as recomendações da Ciência Aberta.
“O movimento Ciência Aberta emergiu da comunidade científica e ganhou rapidamente uma crescente expressão mundial”, nota ainda a Universidade de Coimbra. “A Ciência Aberta, que pressupõe a disponibilização em acesso aberto de dados e publicações, permite a partilha de conhecimento entre a comunidade científica, as empresas e a sociedade, possibilitando aumentar o reconhecimento e o impacto social e económico da ciência.”