Covid-19: Misericórdia de Évora suspende visitas a lares após surto em Reguengos de Monsaraz

A medida entrou em vigor esta quinta-feira e prolongar-se-á durante um período mínimo de 15 dias. Reguengos de Monsaraz tem o maior surto de covid-19 do Alentejo.

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Um técnico na janela do lar de Reguengos de Monsaraz a 3 de Julho LUSA/NUNO VEIGA

A Misericórdia de Évora voltou a suspender nesta quinta-feira as visitas aos utentes dos dois lares que possui, devido aos casos positivos de covid-19 na cidade e no concelho vizinho de Reguengos de Monsaraz, informou o provedor. “Há uns quantos casos de pessoas contagiadas na zona de Évora, especialmente provocados pelo surto de alguma dimensão existente em Reguengos de Monsaraz”, disse à agência Lusa o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora (SCME), Francisco Lopes Figueira.

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A Misericórdia de Évora voltou a suspender nesta quinta-feira as visitas aos utentes dos dois lares que possui, devido aos casos positivos de covid-19 na cidade e no concelho vizinho de Reguengos de Monsaraz, informou o provedor. “Há uns quantos casos de pessoas contagiadas na zona de Évora, especialmente provocados pelo surto de alguma dimensão existente em Reguengos de Monsaraz”, disse à agência Lusa o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora (SCME), Francisco Lopes Figueira.

Nesse sentido, vincou o responsável, a instituição decidiu, por precaução, “aumentar o distanciamento entre os utentes e outras pessoas”, tendo suspendido as visitas de familiares.

A medida entrou em vigor esta quinta-feira e prolonga-se, pelo menos, por um período de 15 dias, abrangendo as duas estruturas residenciais para idosos da instituição, ambas localizadas em Évora, o Recolhimento Ramalho Barahona e o Lar de Nossa Senhora da Visitação.

O concelho vizinho de Reguengos de Monsaraz regista o maior surto de covid-19 no Alentejo, com 16 óbitos e 131 casos activos, na sequência de um foco detectado, a 18 de Junho, no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva.

Reconhecendo que já “são muitos meses” de limitações nas visitas e que “é um sacrifício que começa a ser difícil de manter”, Francisco Lopes Figueira sublinhou que “os utentes, com isolamento muito intenso, começam a ter outros problemas e dificuldades”.

“Reactivámos algumas actividades internas e colectivas, mas voltámos a reforçar as barreiras aos contactos com o exterior”, assinalou o provedor da SCME, lembrando que este “passo atrás” é dado após pouco mais de um mês de terem sido retomadas as visitas nos lares.

Portugal contabiliza pelo menos 1644 mortos associados à covid-19 em 45.277 casos confirmados de infecção, segundo o último boletim da Direcção-Geral da Saúde (DGS).