Negócio com imóveis leva a acusação de gestão ruinosa e conflito de interesses no Novo Banco
O Novo Banco vendeu, em Agosto de 2019, um lote de quase 200 imóveis com um desconto próximo de 70%, a entidades ligadas ao fundo norte-americano Cerberus. A operação ter-se-ia destacado apenas pela perda de 328,8 milhões de euros caso o fundo comprador não fosse o principal accionista do banco austríaco BAGAW P.S.K. que foi gerido por Byron Haines até este assumir o cargo de chairman da instituição financeira portuguesa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Novo Banco vendeu, em Agosto de 2019, um lote de quase 200 imóveis com um desconto próximo de 70%, a entidades ligadas ao fundo norte-americano Cerberus. A operação ter-se-ia destacado apenas pela perda de 328,8 milhões de euros caso o fundo comprador não fosse o principal accionista do banco austríaco BAGAW P.S.K. que foi gerido por Byron Haines até este assumir o cargo de chairman da instituição financeira portuguesa.
Os indícios de conflito de interesse e de eventuais decisões ruinosas no Novo Banco deram origem a uma queixa reportada à ESMA, Autoridade Europeia de Mercados e Títulos, na qual também se requer que se apure se “pessoas politicamente expostas” estiveram envolvidas na transacção. Neste P24 ouvimos o director do PÚBLICO, Manuel Carvalho.
Subscreva o P24 e receba primeiro cada episódio. Para ter o PÚBLICO nos seus ouvidos logo de manhã clique aqui se estiver num iPhone, se preferir o Spotify pode clicar aqui, estamos também no SoundCloud e nas aplicações para podcasts.
Descubra outros programas em publico.pt/podcasts.