Não é tanto o que se conta que importa em Surdina como o que se mostra. É uma declaração com o seu quê de irónico, tendo em conta que o filme de Rodrigo Areias vem com o imprimatur de um argumento do escritor Valter Hugo Mãe — mas é, verdadeiramente, o modo como o cineasta vimaranense filma o quotidiano de um rezingão misantropo e mal com o mundo desde a morte da esposa que ganha a sua sexta longa-metragem.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Não é tanto o que se conta que importa em Surdina como o que se mostra. É uma declaração com o seu quê de irónico, tendo em conta que o filme de Rodrigo Areias vem com o imprimatur de um argumento do escritor Valter Hugo Mãe — mas é, verdadeiramente, o modo como o cineasta vimaranense filma o quotidiano de um rezingão misantropo e mal com o mundo desde a morte da esposa que ganha a sua sexta longa-metragem.