GNR intensifica fiscalização a motociclos para prevenir comportamentos de risco
De acordo com a GNR, este ano, cerca de 30% do total de vítimas mortais em acidentes de viação, após o fim do estado de emergência, estão relacionadas com acidentes envolvendo estes veículos.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai intensificar a partir desta terça-feira e até dia 13 acções de sensibilização e de fiscalização rodoviária para prevenir comportamentos de risco durante a condução de motociclos e ciclomotores nas estradas com mais tráfego.
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A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai intensificar a partir desta terça-feira e até dia 13 acções de sensibilização e de fiscalização rodoviária para prevenir comportamentos de risco durante a condução de motociclos e ciclomotores nas estradas com mais tráfego.
Em comunicado, a GNR adianta que a operação “Moto” 2020 visa inverter a tendência de aumento da sinistralidade e contribuir para um ambiente rodoviário mais seguro.
Na nota, GNR informa que, este ano, cerca de 30% do total de vítimas mortais em acidentes de viação, após o fim do estado de emergência, estão relacionadas com acidentes envolvendo estes veículos.
De acordo com dados da GNR, em 2018 e 2019, 1123 pessoas morreram ou ficaram gravemente feridas em acidentes com veículos de duas rodas a motor.
Por isso, durante a operação, os militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito vão fiscalizar o uso do capacete, manobras perigosas, a não utilização de equipamentos de protecção, o estado dos pneus, sistemas de iluminação e matrícula, condução sem habilitação legal e sob o efeito do álcool e de substâncias psicotrópicas.
Os militares vão também realizar acções de sensibilização dirigidas aos condutores de motociclos e ciclomotores, aconselhando o uso do capacete, vestuário de protecção resistente e material retrorreflector, a obrigação de circular sempre com os médios acesos, para ser visto, a não circular entre filas de veículos, adequar a velocidade ao estado do piso e garantir as distâncias de segurança.
Segundo nota a GNR, estes veículos “constituem um grupo de risco pelo facto de as consequências dos acidentes serem normalmente graves, tendo em conta a menor capacidade de protecção em caso de colisão ou despiste”.