Angola prende três activistas de Cabinda por delito de opinião

Dirigentes da União dos Cabindeses para a Independência estiveram desaparecidos dentro da prisão alguns dias, mas já foram vistos pelo seu advogado. Com João Lourenço “o Governo de Angola continua estagnado no passado afro-estalinista de ditadura”, diz ex-preso político.

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Arão Bula Tempo, advogado dos detidos e antigo preso político, vai apresentar terça ou quarta-feira o levantamente das medidas de coacção por não haver crime António Rodrigues

Três defensores da independência de Cabinda, província sem continuidade territorial com o resto de Angola, de onde se extrai a maior parte do petróleo do país, foram detidos e acusados de delitos de associação criminosa, associação de malfeitores, rebelião e ultraje ao Estado por terem colado cartazes a pedir o fim da guerra no território e o estabelecimento de um diálogo com as autoridades: “Cabinda não é Angola! Queremos o diálogo!”

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Três defensores da independência de Cabinda, província sem continuidade territorial com o resto de Angola, de onde se extrai a maior parte do petróleo do país, foram detidos e acusados de delitos de associação criminosa, associação de malfeitores, rebelião e ultraje ao Estado por terem colado cartazes a pedir o fim da guerra no território e o estabelecimento de um diálogo com as autoridades: “Cabinda não é Angola! Queremos o diálogo!”