A Sra. Marta Temido é a candidata oficial a Maria Antonieta destes tempos de pandemia. Não tentou comer pães nem distribuir brioches. Mas é o bode expiatório perfeito. A Corte tem de sacrificar alguém para que tudo se mantenha igual. A guilhotina está já a ser montada por uma requintada equipa. A que costuma ser eficaz em apontar o dedo para o lado para continuar a sua ascensão. Para o efeito desejado ser perfeito e permitir uma série da Netflix, o molho de tomate usado para fingir sangue deve ser isento de IRS e IRC, tal como a fase final da Liga dos Campeões. Segundo parece, a culpa de nem tudo estar a correr como no paraíso ficcionado há uns tempos é da Sra. Marta Temido e da Sra. Graça Freitas. O Sr. António Costa deu o mote quando humilhou a ministra da Saúde numa reunião típica de um conclave. E, como acontece nos países onde as ideias são substituídas por câmaras de eco, o Sr. Fernando Medina trouxe um funil disfarçado de megafone. No seu espaço de “comentário” na TVI, clamou que este “é um problema de qualidade das chefias no terreno e de quantidade de exército disponível”. E se não conseguirem pôr as coisas sob controlo “essas chefias têm de ser reavaliadas”.
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A Sra. Marta Temido é a candidata oficial a Maria Antonieta destes tempos de pandemia. Não tentou comer pães nem distribuir brioches. Mas é o bode expiatório perfeito. A Corte tem de sacrificar alguém para que tudo se mantenha igual. A guilhotina está já a ser montada por uma requintada equipa. A que costuma ser eficaz em apontar o dedo para o lado para continuar a sua ascensão. Para o efeito desejado ser perfeito e permitir uma série da Netflix, o molho de tomate usado para fingir sangue deve ser isento de IRS e IRC, tal como a fase final da Liga dos Campeões. Segundo parece, a culpa de nem tudo estar a correr como no paraíso ficcionado há uns tempos é da Sra. Marta Temido e da Sra. Graça Freitas. O Sr. António Costa deu o mote quando humilhou a ministra da Saúde numa reunião típica de um conclave. E, como acontece nos países onde as ideias são substituídas por câmaras de eco, o Sr. Fernando Medina trouxe um funil disfarçado de megafone. No seu espaço de “comentário” na TVI, clamou que este “é um problema de qualidade das chefias no terreno e de quantidade de exército disponível”. E se não conseguirem pôr as coisas sob controlo “essas chefias têm de ser reavaliadas”.