A partir do momento em que se entrou na época da “pós-verdade” (consagrada em Novembro de 2016 como “palavra do ano” pelo Oxford Dictionaries, o departamento da Universidade de Oxford que se ocupa da elaboração de dicionários da língua inglesa), o ponto mais elevado a que se ergue o jornalismo, nas suas auto-representações, através das quais ele reivindica um capital de prestígio designado como “jornalismo de referência”, é o fact-checking, isto é, a verificação da informação que, por qualquer meio, é posta a circular no espaço público.
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A partir do momento em que se entrou na época da “pós-verdade” (consagrada em Novembro de 2016 como “palavra do ano” pelo Oxford Dictionaries, o departamento da Universidade de Oxford que se ocupa da elaboração de dicionários da língua inglesa), o ponto mais elevado a que se ergue o jornalismo, nas suas auto-representações, através das quais ele reivindica um capital de prestígio designado como “jornalismo de referência”, é o fact-checking, isto é, a verificação da informação que, por qualquer meio, é posta a circular no espaço público.