Para quem fez a experiência indigesta de ler um volume chamado Sopa de Wuhan (posto a circular pelo editor argentino Pablo Amadeo em Março deste ano), este pequeno livro de Žižek, apesar do título medíocre (não é melhor em inglês), traz um razoável alívio. Žižek já era um dos autores misturados naquela Sopa e logo aí se podia medir a diferença qualitativa deste para os outros pensadores contemporâneos lá antologiados. Não é por estar mais ou menos à esquerda, por ser ou não ser o único intelectual de renome que reivindica uma perspectiva comunista, que Žižek se distingue dos demais. É, em geral, pela agilidade do seu pensamento e pela qualidade da sua observação. Mas, neste caso, a diferença tem um ponto de partida mais específico.
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Para quem fez a experiência indigesta de ler um volume chamado Sopa de Wuhan (posto a circular pelo editor argentino Pablo Amadeo em Março deste ano), este pequeno livro de Žižek, apesar do título medíocre (não é melhor em inglês), traz um razoável alívio. Žižek já era um dos autores misturados naquela Sopa e logo aí se podia medir a diferença qualitativa deste para os outros pensadores contemporâneos lá antologiados. Não é por estar mais ou menos à esquerda, por ser ou não ser o único intelectual de renome que reivindica uma perspectiva comunista, que Žižek se distingue dos demais. É, em geral, pela agilidade do seu pensamento e pela qualidade da sua observação. Mas, neste caso, a diferença tem um ponto de partida mais específico.