Pérolas de ironia

O livro passa uma imagem de antologia de dispersos, a que falta unidade. Daí que a leitura se assemelhe a um trabalho de peneira, em busca de pepitas de ouro.

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Nunca antes publicado em Portugal, Juan José Arreola (1918-2001) é um dos mais conceituados autores mexicanos do século XX, ao lado de nomes como Juan Rulfo, Octavio Paz ou Carlos Fuentes, todos eles com várias obras vertidas para português. Nascido em Ciudad Guzmán, frequentou apenas o equivalente ao ensino primário, começando a trabalhar como aprendiz de encadernador e, depois, numa tipografia. Aí ganhou o gosto pelos livros, enquanto objecto, uma vez que o da leitura já lhe tinha sido inculcado por um professor. Estas e outras curiosidades são-nos contadas pelo próprio, no excelente prefácio que abre esta edição, escrito em 1971.

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Nunca antes publicado em Portugal, Juan José Arreola (1918-2001) é um dos mais conceituados autores mexicanos do século XX, ao lado de nomes como Juan Rulfo, Octavio Paz ou Carlos Fuentes, todos eles com várias obras vertidas para português. Nascido em Ciudad Guzmán, frequentou apenas o equivalente ao ensino primário, começando a trabalhar como aprendiz de encadernador e, depois, numa tipografia. Aí ganhou o gosto pelos livros, enquanto objecto, uma vez que o da leitura já lhe tinha sido inculcado por um professor. Estas e outras curiosidades são-nos contadas pelo próprio, no excelente prefácio que abre esta edição, escrito em 1971.