Rolling Stones ameaçam processar Trump se usar as suas músicas em comícios

A campanha de Trump usou a canção You can’t always get what you want no seu último comício em Tulsa, Oklahoma, e já o tinha feito pela primeira vez em 2016.

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You can't always get what you want foi a primeira canção do encore no último concerto dos Rolling Stones em Portugal, no Rock In Rio Lisboa de 2014 MIGUEL MANSO

Os Rolling Stones ameaçaram o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com uma acção na justiça se continuar a usar as suas músicas em acções de campanha. Num comunicado divulgado pela imprensa norte-americana, os Rolling Stones adiantam que entregaram o assunto aos seus advogados e que estão em contacto com a associação internacional que protege os direitos de autor (BMI) com o objectivo de impedir o uso não autorizado das músicas por Donald Trump.

A campanha de Trump usou a canção You can't always get what you want no seu último comício em Tulsa, Oklahoma, e já o tinha feito pela primeira vez em 2016, também num comício. “Esta pode ser a última vez que o Presidente Donald Trump utiliza canções dos Stones”, refere o comunicado da banda, citado pelo diário Deadline, especializado em notícias sobre Hollywood e o mundo do entretenimento.

“Apesar das indicações de cessação e desistência de Donald Trump no passado, os Rolling Stones decidiram tomar medidas adicionais para impedir a utilização das suas canções no futuro e em todas as suas acções de campanha”, adianta o mesmo comunicado.

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Os Rolling Stones ameaçaram o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com uma acção na justiça se continuar a usar as suas músicas em acções de campanha. Num comunicado divulgado pela imprensa norte-americana, os Rolling Stones adiantam que entregaram o assunto aos seus advogados e que estão em contacto com a associação internacional que protege os direitos de autor (BMI) com o objectivo de impedir o uso não autorizado das músicas por Donald Trump.

A campanha de Trump usou a canção You can't always get what you want no seu último comício em Tulsa, Oklahoma, e já o tinha feito pela primeira vez em 2016, também num comício. “Esta pode ser a última vez que o Presidente Donald Trump utiliza canções dos Stones”, refere o comunicado da banda, citado pelo diário Deadline, especializado em notícias sobre Hollywood e o mundo do entretenimento.

“Apesar das indicações de cessação e desistência de Donald Trump no passado, os Rolling Stones decidiram tomar medidas adicionais para impedir a utilização das suas canções no futuro e em todas as suas acções de campanha”, adianta o mesmo comunicado.

“A equipa de advogados da banda britânica está a trabalhar com a BMI”, refere ainda o comunicado, para acrescentar que a BMI notificou a campanha de Trump, em nome dos Rolling Stones, de que o uso não autorizado das suas músicas constituirá uma violação dos contratos que protegem os direitos de autor e que, se a utilização persistir, enfrentará um processo por reprodução não autorizada de música.

Esta não é a primeira vez que Trump tem problemas por usar canções nos seus comícios de forma não autorizada pelos autores. A família de Tom Petty, falecido em 2017, também avisou o Presidente Trump para não usar a música I won’t back down no comício de Tulsa. Através da rede social Twitter, a família de Petty precisou que, além de não ter autorizado a reprodução da música, o cantor nunca concordaria que uma canção sua fosse usada numa “campanha de ódio”