Mudar as regras de acesso ao superior? Reitores sem posição, pais a favor

Devíamos aproveitar as medidas excepcionais a que a pandemia obrigou para discutir o modelo de acesso ao superior? Os exames do secundário condicionam demasiado o trabalho desenvolvido neste nível de ensino? Mudanças no recrutamento dos estudantes podiam levar a maior sucesso no superior? Não há consensos.

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Joana Bourgard

O contexto de pandemia faz com que, este ano, pela primeira vez em cerca de 20 anos, os exames nacionais percam uma das suas duas funções. Não vão ser obrigatórios para concluir o ensino secundário, sendo apenas realizados aqueles de que os alunos precisem para entrar num curso superior. Não contarão assim para a nota final do secundário, funcionarão apenas como provas de ingresso nas universidades e politécnicos, valendo até 50% da nota de candidatura. E várias vozes têm defendido que se devia agarrar a oportunidade para repensar o modo como são seleccionados os candidatos ao prosseguimento de estudos.

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O contexto de pandemia faz com que, este ano, pela primeira vez em cerca de 20 anos, os exames nacionais percam uma das suas duas funções. Não vão ser obrigatórios para concluir o ensino secundário, sendo apenas realizados aqueles de que os alunos precisem para entrar num curso superior. Não contarão assim para a nota final do secundário, funcionarão apenas como provas de ingresso nas universidades e politécnicos, valendo até 50% da nota de candidatura. E várias vozes têm defendido que se devia agarrar a oportunidade para repensar o modo como são seleccionados os candidatos ao prosseguimento de estudos.