A periferia urbana de Lisboa, a covid-19 e o atraso do Governo

Os dois problemas já estavam lá antes, daí que seja estranho não ter havido a sensibilidade política e social no Governo

Finalmente, o Governo aprovou medidas específicas para monitorizar de perto as pessoas com casos activos de covid-19, nas zonas em que há surtos significativos com risco de contaminação comunitária, concretamente em 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML): todas as freguesias da Amadora, todas as de Odivelas, seis freguesias urbanas de Sintra, duas de Loures e uma de Lisboa. Decidiu bem o Governo em agir, embora tenha demorado a fazê-lo. Voltou alguma imagem de autoridade do Estado e de preocupação com a saúde pública, depois das atitudes e das mensagens contraditórias do Governo, do primeiro-ministro e do Presidente da República e da cedência à pressão da economia.

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Finalmente, o Governo aprovou medidas específicas para monitorizar de perto as pessoas com casos activos de covid-19, nas zonas em que há surtos significativos com risco de contaminação comunitária, concretamente em 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML): todas as freguesias da Amadora, todas as de Odivelas, seis freguesias urbanas de Sintra, duas de Loures e uma de Lisboa. Decidiu bem o Governo em agir, embora tenha demorado a fazê-lo. Voltou alguma imagem de autoridade do Estado e de preocupação com a saúde pública, depois das atitudes e das mensagens contraditórias do Governo, do primeiro-ministro e do Presidente da República e da cedência à pressão da economia.