Chega: fugir do extremo, usar temas-chave e capitalizar no PSD e CDS
A receita para o sucesso do partido de André Ventura é igual à do Vox, em Espanha, dizem investigadores. Mais do que o crescimento do Chega, a questão nas próximas legislativas é se o PSD aceita uma coligação com Ventura para chegar ao poder.
A insistência com que André Ventura tenta demarcar-se de “movimentos violentos ou subversivos”, e garantir, por exemplo, que a manifestação “Portugal não é racista” que convocou para este sábado em Lisboa não é de “supremacia branca”, é um dos factores que explicam o rápido crescimento do Chega no último ano e meio. Ventura tem evitado o “estigma do extremismo associado aos partidos de extrema-direita” e da radicalização para fugir do que condenou o PNR aos resultados eleitorais residuais durante tantos anos.
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A insistência com que André Ventura tenta demarcar-se de “movimentos violentos ou subversivos”, e garantir, por exemplo, que a manifestação “Portugal não é racista” que convocou para este sábado em Lisboa não é de “supremacia branca”, é um dos factores que explicam o rápido crescimento do Chega no último ano e meio. Ventura tem evitado o “estigma do extremismo associado aos partidos de extrema-direita” e da radicalização para fugir do que condenou o PNR aos resultados eleitorais residuais durante tantos anos.