Hospital prisional de Caxias tem três funcionárias com covid-19

Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais diz que 21 casos anteriores estão todos curados e que até agora só há estes três casos. Contactos de proximidade estarão a ser testados, disse.

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Nuno Ferreira Santos

A Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) confirmou que três funcionárias de empresas externas que prestam serviço no Hospital Prisional de Caxias (Hospital Prisional São João de Deus) testaram positivo à SARS–CoV 2. Trata-se de duas trabalhadoras da limpeza e uma auxiliar de cozinha e estão assintomáticas, refere o gabinete de imprensa ao PÚBLICO. Estão em casa, em isolamento, “tendo, no Hospital Prisional, sido feita a avaliação dos contactos de proximidade susceptíveis de contágio”, acrescenta.

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A Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) confirmou que três funcionárias de empresas externas que prestam serviço no Hospital Prisional de Caxias (Hospital Prisional São João de Deus) testaram positivo à SARS–CoV 2. Trata-se de duas trabalhadoras da limpeza e uma auxiliar de cozinha e estão assintomáticas, refere o gabinete de imprensa ao PÚBLICO. Estão em casa, em isolamento, “tendo, no Hospital Prisional, sido feita a avaliação dos contactos de proximidade susceptíveis de contágio”, acrescenta.

Em todo o sistema prisional, tirando estes três casos, até ao momento não há mais nenhum activo, de acordo com a mesma fonte. 

A DGRSP refere que os casos foram identificados em sequência do rastreio que se está a fazer. Os restantes resultados de testes a trabalhadores que foram recebidos são todos negativos. “Os reclusos e guardas prisionais identificados como contactos de proximidade susceptíveis de contágio estão igualmente a ser testados, aguardando-se os resultados”.

A DGRSP sublinha que até ao momento se conhecem cerca de 3300 resultados do rastreio nacional, todos negativos, tirando os referidos.​ Os anteriores 21 casos no sistema prisional foram dados como curados. Dos quadros da DGRSP estiveram com covid-19 um total de 15 trabalhadores: sete guardas prisionais, uma assistente técnica, uma auxiliar de acção médica, uma médica, duas enfermeiras e três seguranças. Houve ainda cinco reclusos e um jovem internado infectados, mas “todos contraíram a doença na sua vida social” — são casos de retornos de saídas e de entradas. 

Esta manhã, Jorge Alves, presidente do Sindicato da Guarda Prisional, em declarações à rádio Observador mostrou-se preocupado com estes casos, lembrando que os reclusos ajudam na cozinha e que existe risco para os guardas que foram destacados para os vigiar.