Federação retira tecto salarial ao futebol feminino

Decisão foi anunciada nesta quarta-feira em comunicado, com a FPF a manter que esse limite não era “descriminação em função do género”.

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A FPF não vai, para já, avançar com um tecto salarial no futebol feminino LUSA/NUNO ANDRÉ FERREIRA

A Federação Portuguesa de Futebol anunciou nesta quarta-feira, em comunicado, que vai retirar do regulamento da I Liga feminina de 2020-21 o ponto que estabelecia um “limite máximo de 550 mil euros” para a massa salarial das jogadoras, uma regra que gerou forte contestação por parte de um grupo de jogadoras, que entendeu esta regra da FPF como uma medida de descriminação contra as mulheres futebolistas.

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A Federação Portuguesa de Futebol anunciou nesta quarta-feira, em comunicado, que vai retirar do regulamento da I Liga feminina de 2020-21 o ponto que estabelecia um “limite máximo de 550 mil euros” para a massa salarial das jogadoras, uma regra que gerou forte contestação por parte de um grupo de jogadoras, que entendeu esta regra da FPF como uma medida de descriminação contra as mulheres futebolistas.

No comunicado em que anunciou a alteração à proposta do regulamento, a FPF reforçou que tal regra não era discriminatória.

“Face ao clima de intranquilidade gerado pelo facto da medida ter sido interpretada como uma discriminação em função do género – coisa que não é nem poderia ser -, a FPF informou o Sindicato que essa norma específica não constará do regulamento 2020/2021”, considera o organismo liderado por Fernando Gomes, acrescentando que continuará a trabalhar para encontrar “uma solução alternativa que busque aquilo que o universo do futebol feminino mais deseja: mais equilíbrio competitivo”.