O ano passado, do nada, um misterioso grupo chamado Sault, de quem nunca alguém ouvira falar, lançou dois álbuns, intitulados 5 e 7. Os discos foram iniciativa de uma pequena editora inglesa independente, a Forever Living Originals, mas a identidade dos músicos não era revelada. Depois do entusiasmo de alguma imprensa mais atenta, os discos acabaram por obter alguma visibilidade, mas longe do merecido. Não só em termos sonoros eram obras amadurecidas (mistura de funk, soul, dub ou afrobeat) como as canções resultavam apaixonantes, com letras que dissecavam estruturas racistas, questionando desigualdades ou privilégios naturalizados.
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O ano passado, do nada, um misterioso grupo chamado Sault, de quem nunca alguém ouvira falar, lançou dois álbuns, intitulados 5 e 7. Os discos foram iniciativa de uma pequena editora inglesa independente, a Forever Living Originals, mas a identidade dos músicos não era revelada. Depois do entusiasmo de alguma imprensa mais atenta, os discos acabaram por obter alguma visibilidade, mas longe do merecido. Não só em termos sonoros eram obras amadurecidas (mistura de funk, soul, dub ou afrobeat) como as canções resultavam apaixonantes, com letras que dissecavam estruturas racistas, questionando desigualdades ou privilégios naturalizados.