Coimbra vai receber Prémio Estação Imagem com oito exposições

É a terceira edição do Estação Imagem a decorrer em Coimbra. Data para entrega dos prémios de fotojornalismo ainda não está decidida.

Foto
MATH/UNSPLASH

O Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra, que chegou a estar adiado sem data devido à covid-19, vai arrancar a 5 de Julho, com a inauguração de oito exposições, foi esta quarta-feira anunciado pela organização.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra, que chegou a estar adiado sem data devido à covid-19, vai arrancar a 5 de Julho, com a inauguração de oito exposições, foi esta quarta-feira anunciado pela organização.

O Prémio Estação Imagem, que decorre pela terceira vez em Coimbra, vai realizar-se “em condições particulares ditadas pelos condicionalismos de protecção de saúde”, estando prevista a inauguração de oito exposições, a atribuição dos prémios de fotojornalismo e outras iniciativas.

Segundo o comunicado da organização, haverá uma “exposição inédita e de dimensão mundial”, na Sala da Cidade, intitulada SOS Clima, sobre a urgência ambiental e os efeitos das alterações climáticas, numa iniciativa que reúne trabalhos de cinco agências internacionais: Agence France-Presse, The Associated Press, European Pressphoto Agency, Getty Images e Reuters. Essa exposição vai ficar em Coimbra até finais de Setembro, acrescentou a organização.

A exposição Hong Kong: A luta pela liberdade, de Felipe Dana, da Associated Press, e Fim Do Califado, reportagem de Ivor Prickett feita para o The New York Times, são outras das propostas para a edição deste ano.

Coimbra recebe ainda a exposição Guardiões da Vida Selvagem, de Brent Stirton, A Caravana, de Guillermo Arias, sobre as migrações da América Central para os Estados Unidos, e Rusgas às Favelas, trabalho de Patrick Chauvel, fotógrafo de guerra independente no Rio de Janeiro (que preside ao júri na edição deste ano).

O olhar de Sarah Blesener sobre a militarização de jovens nos Estados Unidos e na Rússia, e a exposição Na Terra, de Ana Brígida, vencedora da Bolsa Estação Imagem 2019, são outras das exposições que serão inauguradas a 5 de Julho.

As exposições vão ocupar espaços do Convento São Francisco, do Edifício Chiado, da Casa Municipal da Cultura, do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e do Centro Cultural Penedo da Saudade.

O júri reuniu-se através de meios digitais para decidir os vencedores dos diversos prémios. E é também online que irão decorrer as aulas abertas sobre edição e fotojornalismo.

A data e o local para o anúncio e entrega dos prémios deste ano ainda não estão definidos. Serão “oportunamente anunciados, em função da evolução das orientações das autoridades de saúde”, explicou a organização.