Disney+ chega a Portugal e a mais sete países europeus a 15 de Setembro

O plano de expansão europeia é mais um passo dado pela plataforma nas “streaming wars” que ainda tem na Netflix o seu concorrente mais forte.

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O serviço de streaming detém o catálogo das marcas Disney, Pixar, Marvel e National Geographic, Fox e Lucasfilm Reuters/BRENDAN MCDERMID

O serviço de streaming Disney+, que se estreou no mercado em Novembro de 2019, nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália, na Nova Zelândia e na Holanda, é lançado em Portugal a 15 de Setembro, data em que também chega à Noruega, à Dinamarca, à Suécia, à Finlândia, à Islândia, à Bélgica e ao Luxemburgo. O preço da subscrição será de 6,99 euros mensais ou de 69,99 euros por uma assinatura anual.

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O serviço de streaming Disney+, que se estreou no mercado em Novembro de 2019, nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália, na Nova Zelândia e na Holanda, é lançado em Portugal a 15 de Setembro, data em que também chega à Noruega, à Dinamarca, à Suécia, à Finlândia, à Islândia, à Bélgica e ao Luxemburgo. O preço da subscrição será de 6,99 euros mensais ou de 69,99 euros por uma assinatura anual.

Neste lançamento, os subscritores da plataforma, que detém o catálogo das marcas Disney, Pixar, Marvel, National Geographic, Fox e Lucasfilm, terão acesso a conteúdos originais como The Mandalorian, a primeira série live-action no universo Star Wars, O Mundo Segundo Jeff Goldblum, projecto documental que acompanha a estrela do Parque Jurássico enquanto esta “explora o mundo”, conversando sobre tudo o que vai de jogos da PlayStation a gelados, ou A História da Imagineering, que dá a conhecer o trabalho de bastidores dos que concebem os parques temáticos da Disney espalhados pelo mundo, e poderão ver os cada vez mais novos filmes com o selo do conglomerado (alguns dos quais estarão na Disney+ em regime de exclusividade).

A empresa aponta que os consumidores poderão navegar entre conteúdos “sem anúncios”, explicando também que a Disney+ consegue estar disponível em “até quatro ecrãs” simultaneamente. Os subscritores poderão fazer “downloads ilimitados em até 10 dispositivos” e criar “sete perfis de utilizador diferentes”. No caso de casais com crianças em casa, existe ainda a possibilidade dos “perfis infantis”, com menus “mais simples”, para que os mais novos naveguem de forma “intuitiva”, acedendo a “conteúdo apropriado para a sua faixa etária”.

O plano de expansão europeia é anunciado depois de, a 31 de Março, o serviço ter tido a sua estreia em Espanha, na França, na Itália, na Alemanha e no Reino Unido, e faz parte da estratégia da Disney+ para continuar a ganhar terreno nas “streaming wars”, território ainda dominado pela Netflix. Num relatório divulgado a 4 de Maio — curiosamente, um dia significativo para os amantes de Star Wars —, a Disney+ revelou que já tinha 54,5 milhões de assinantes. Um número impressionante, que, ainda assim, denotava uma ligeira quebra no ritmo de ascensão: a marca dos 50 milhões havia sido atingida já no início de Abril, um feito notável dado que, a 28 de Março, a plataforma estava ainda nos 33,5 milhões.

Em Portugal, o serviço cai no meio da tabela de preços no que diz respeito à competição contra a concorrência directa: a HBO Portugal tem a oferta mais acessível (4,99 euros) e a Amazon Prime também tem um valor de subscrição mais barato (5,99 euros), sendo que só a Netflix tem uma mensalidade mais cara (7,99 euros, um preço não radicalmente mais exigente do que o da Disney+ de qualquer das formas). A Disney+ planeia lançar mais de 45 originais globalmente no primeiro ano de operação, sendo que pode haver, no entanto, “pequenas diferenças nos conteúdos da biblioteca” nos vários mercados europeus, devido aos “compromissos de licenciamento” existentes.