Pedido de suspensão de executivos da EDP justificado com perigo de condicionarem testemunhas
Ministério Público quer ainda uma caução não inferior a dois milhões de euros para António Mexia e de pelo menos um milhão para o presidente da EDP Renováveis. Defesas consideram oportunista e injustificado agravamento das medidas de coacção
O Ministério Público (MP) quer que três dos arguidos do inquérito do caso das rendas da energia – António Mexia, João Manso Neto e João Conceição – sejam suspensos de funções das respectivas empresas, os dois primeiros da comissão executiva da EDP e o último da REN, por considerar que a manutenção destes nos respectivos cargos implica um perigo de continuação da actividade criminosa e um perigo de perturbação do inquérito, nomeadamente por haver risco de condicionamento dos depoimentos testemunhas das duas empresas ou de destruição de documentos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Ministério Público (MP) quer que três dos arguidos do inquérito do caso das rendas da energia – António Mexia, João Manso Neto e João Conceição – sejam suspensos de funções das respectivas empresas, os dois primeiros da comissão executiva da EDP e o último da REN, por considerar que a manutenção destes nos respectivos cargos implica um perigo de continuação da actividade criminosa e um perigo de perturbação do inquérito, nomeadamente por haver risco de condicionamento dos depoimentos testemunhas das duas empresas ou de destruição de documentos.