Pedido de suspensão de executivos da EDP justificado com perigo de condicionarem testemunhas

Ministério Público quer ainda uma caução não inferior a dois milhões de euros para António Mexia e de pelo menos um milhão para o presidente da EDP Renováveis. Defesas consideram oportunista e injustificado agravamento das medidas de coacção

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O juiz Carlos Alexandre vai decidir se agrava ou não as medidas de coacção dos executivos da EDP e da REN. NUNO FERREIRA SANTOS

O Ministério Público (MP) quer que três dos arguidos do inquérito do caso das rendas da energia – António Mexia, João Manso Neto e João Conceição – sejam suspensos de funções das respectivas empresas, os dois primeiros da comissão executiva da EDP e o último da REN, por considerar que a manutenção destes nos respectivos cargos implica um perigo de continuação da actividade criminosa e um perigo de perturbação do inquérito, nomeadamente por haver risco de condicionamento dos depoimentos testemunhas das duas empresas ou de destruição de documentos.

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O Ministério Público (MP) quer que três dos arguidos do inquérito do caso das rendas da energia – António Mexia, João Manso Neto e João Conceição – sejam suspensos de funções das respectivas empresas, os dois primeiros da comissão executiva da EDP e o último da REN, por considerar que a manutenção destes nos respectivos cargos implica um perigo de continuação da actividade criminosa e um perigo de perturbação do inquérito, nomeadamente por haver risco de condicionamento dos depoimentos testemunhas das duas empresas ou de destruição de documentos.