UE avisa Pequim que a lei de segurança em Hong Kong terá “consequências muito negativas”

Ursula von der Leyen pediu a Xi Jinping para “reconsiderar” a decisão durante a 22.ª cimeira bilateral entre a União Europeia e a China, que decorreu por videoconferência.

Foto
Presidentes da Comissão e Conselho Europeu responderam a algumas perguntas depois da 22.ª cimeira UE-China LUSA/YVES HERMAN / POOL

Havia uma longa lista de tópicos “delicados” e “difíceis” que podiam fazer azedar o primeiro encontro oficial entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente da China, Xi Jinping, no âmbito da 22.ª cimeira bilateral entre a União Europeia e a China, que decorreu esta segunda-feira por videoconferência, por causa da pandemia de coronavírus. Mas nenhum tão imediato e sensível como o de Hong Kong, onde a aplicação, já a partir da próxima semana, da nova lei de segurança nacional aprovada por Pequim, “pode ter consequências muito negativas”, avisou a líder do executivo comunitário, que pediu a Xi Jinping para “reconsiderar” uma decisão que põe em causa os direitos e liberdades da população e a independência do sistema judicial.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Havia uma longa lista de tópicos “delicados” e “difíceis” que podiam fazer azedar o primeiro encontro oficial entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente da China, Xi Jinping, no âmbito da 22.ª cimeira bilateral entre a União Europeia e a China, que decorreu esta segunda-feira por videoconferência, por causa da pandemia de coronavírus. Mas nenhum tão imediato e sensível como o de Hong Kong, onde a aplicação, já a partir da próxima semana, da nova lei de segurança nacional aprovada por Pequim, “pode ter consequências muito negativas”, avisou a líder do executivo comunitário, que pediu a Xi Jinping para “reconsiderar” uma decisão que põe em causa os direitos e liberdades da população e a independência do sistema judicial.