Letreiros antigos levam-nos a uma cidade que já não existe
Dois designers andam há anos a recolher letreiros antigos e vão expor, a partir do 25 de Junho, aqueles que dizem respeito a Alvalade, em Lisboa. Criadores acreditam que é uma forma alternativa de “contar a história das cidades”.
Espalhados sem ordem alguma, ora no chão, ora sobre mesas, cada um dos letreiros reclama a atenção à sua maneira - não fosse essa a sua principal função. Entre oculistas e farmácias, do garrafal “RITZ” do hotel à “Pastelaria Suíça”, a distância nunca foi tão curta. Há palavras soltas, umas moldadas em néon de outros tempos e outras inscritas em vidro e caixas de luz. Há letras de diversos tamanhos e tipologias, separadas da sua origem, e espalhadas pelo espaço, qual puzzle que aguarda ser resolvido. No total, são mais de 250 peças que compõe a colecção de letreiros que Rita Múrias e Paulo Barata guardam num dos espaçosos armazéns da Fundição de Oeiras à espera da próxima exposição. No entanto, o grande desejo de ambos é criar um museu com o espólio que foram recolhendo e preservando.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Espalhados sem ordem alguma, ora no chão, ora sobre mesas, cada um dos letreiros reclama a atenção à sua maneira - não fosse essa a sua principal função. Entre oculistas e farmácias, do garrafal “RITZ” do hotel à “Pastelaria Suíça”, a distância nunca foi tão curta. Há palavras soltas, umas moldadas em néon de outros tempos e outras inscritas em vidro e caixas de luz. Há letras de diversos tamanhos e tipologias, separadas da sua origem, e espalhadas pelo espaço, qual puzzle que aguarda ser resolvido. No total, são mais de 250 peças que compõe a colecção de letreiros que Rita Múrias e Paulo Barata guardam num dos espaçosos armazéns da Fundição de Oeiras à espera da próxima exposição. No entanto, o grande desejo de ambos é criar um museu com o espólio que foram recolhendo e preservando.