A invisibilidade dos filmes é a invisibilidade da memória

Foto
Miguel Dantas/arquivo

A Vida Invisível (2013) assinalou o regresso de Vítor Gonçalves à realização quase três décadas depois (o anterior Uma Rapariga no Verão é de 1986), teve boas críticas, antestreia na Cinemateca, curta permanência nas salas comerciais e seguiu para a invisibilidade que aguarda grande parte dos filmes portugueses. Se os filmes não são vistos ninguém fala deles e a memória em vez de se actualizar caminha para o esquecimento. Queria muito voltar a ver A Vida Invisível e mais quando soube da morte de todo improvável do protagonista, Filipe Duarte, aos 46 anos. Muito mais trágico que um filme esquecido é a vida que termina pela metade.

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A Vida Invisível (2013) assinalou o regresso de Vítor Gonçalves à realização quase três décadas depois (o anterior Uma Rapariga no Verão é de 1986), teve boas críticas, antestreia na Cinemateca, curta permanência nas salas comerciais e seguiu para a invisibilidade que aguarda grande parte dos filmes portugueses. Se os filmes não são vistos ninguém fala deles e a memória em vez de se actualizar caminha para o esquecimento. Queria muito voltar a ver A Vida Invisível e mais quando soube da morte de todo improvável do protagonista, Filipe Duarte, aos 46 anos. Muito mais trágico que um filme esquecido é a vida que termina pela metade.