Vinhos que estão a mudar Lisboa
Na mais indefinida região vitícola do país há uma nova geração de produtores a fazer vinhos com identidade. Sim, as castas predominantes continuam a ser estrangeiras e as nacionais de outras regiões, mas, além do bom trabalho continuado com Arinto e Fernão Pires, há quem queira plantar Vital e Castelão. Bons sinais.
Um exercício que podemos fazer com os amigos é pedir-lhes — naqueles os jantares em que cada um leva uma garrafa para avaliação às cegas — que criem um slogan para as regiões vitícolas portuguesas. A brincadeira corre bem com o Dão, com o Alentejo, com a Bairrada, com o Douro ou com os Verdes. Começa a complicar-se com a Península de Setúbal, com Tejo ou com Algarve (já para não falar de Trás-os-Montes), mas, quando chega a vez da região de Lisboa, a confusão instala-se.
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Um exercício que podemos fazer com os amigos é pedir-lhes — naqueles os jantares em que cada um leva uma garrafa para avaliação às cegas — que criem um slogan para as regiões vitícolas portuguesas. A brincadeira corre bem com o Dão, com o Alentejo, com a Bairrada, com o Douro ou com os Verdes. Começa a complicar-se com a Península de Setúbal, com Tejo ou com Algarve (já para não falar de Trás-os-Montes), mas, quando chega a vez da região de Lisboa, a confusão instala-se.