Feira do Livro do Porto põe língua portuguesa e pandemia em destaque
Programação inclui também Concertos de Bolso, comissariados pelo Maus Hábitos, a esboçar um retrato do panorama musical na cidade. No Palácio de Cristal, de 28 de Agosto a 13 de Setembro.
A Feira do Livro do Porto, que decorre de 28 de Agosto a 13 de Setembro, vai transportar para a programação a aprendizagem da pandemia da covid-19, dar ênfase à língua portuguesa e estrear os Concertos de Bolso.
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A Feira do Livro do Porto, que decorre de 28 de Agosto a 13 de Setembro, vai transportar para a programação a aprendizagem da pandemia da covid-19, dar ênfase à língua portuguesa e estrear os Concertos de Bolso.
Ocupando os jardins do Palácio de Cristal, o certame vai contar com 120 pavilhões e mais de 80 participantes, entre distribuidores, editoras, livreiros, alfarrabistas, entidades públicas ou privadas, adiantou esta sexta-feira a Câmara Municipal do Porto, em comunicado.
“A partir do mote Alegria para o fim do mundo, transcrito da obra de Andreia C. Faria, a programação terá o seu principal enfoque na valorização da língua portuguesa e dos poetas, escritores e artistas, com especial destaque para os que trabalham na ou a partir da cidade” do Porto, refere o comunicado. A aprendizagem da pandemia vivida nos últimos meses será também transportada para a agenda do certame literário, que promete ainda dar força à escrita e às vozes no feminino.
Na edição deste ano, uma das novidades passa pelo convite lançado ao Maus Hábitos - Espaço de Intervenção Cultural para desenhar um programa de Concertos de Bolso, com uma forte componente sonora. “Os Concertos de Bolso esboçam um retrato do panorama musical na cidade, ao mesmo tempo que manifestam um gesto de alento e incentivo às bandas e músicos de diferentes géneros e gerações, fragilizados pelas circunstâncias que pautam estes meses de Verão e de digressões adiadas”, explica a autarquia.
A feira, cujo programa é desenvolvido por uma equipa da empresa municipal Ágora, e pela dupla de curadores convidados, a jornalista Anabela Mota Ribeiro e o escritor José Eduardo Agualusa, assegura todas as medidas de higiene e distanciamento social, necessárias no actual panorama.