Dez vinhos brancos notáveis para desconfinar neste Verão
As regras e a tradição no vinho existem para ser contrariadas, mas o Verão continua a pedir mais branco do que o tinto. Agora que nos apetece comer mais no exterior, aqui ficam dez sugestões de brancos de diferentes estilos e origens para celebrar o desconfinamento e a Fugas Especial Vinhos, este sábado com o Público.
Os produtores de vinho estão a sofrer horrores com o coronavírus. As vendas caíram a pique, apesar de acharmos que durante a quarentena todos bebemos mais vinho. Podemos até ter bebido, mas o que bebemos a mais foi uma gota de água comparada com o vinho que se deixou de vender em restaurantes, cafés, bares e hotéis.
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Os produtores de vinho estão a sofrer horrores com o coronavírus. As vendas caíram a pique, apesar de acharmos que durante a quarentena todos bebemos mais vinho. Podemos até ter bebido, mas o que bebemos a mais foi uma gota de água comparada com o vinho que se deixou de vender em restaurantes, cafés, bares e hotéis.
Ninguém sabe se o pior já passou ou se ainda está para chegar. No entanto, se há algo que apetece fazer ainda mais nesta fase de desconfinamento é beber um belo vinho, de preferência num espaço aberto, seja à sombra de um telheiro ou de uma esplanada ou à beira da piscina.
Durante a quarentena, que foi fria em todos os aspectos, bebeu-se mais tinto. Mas agora, com o Verão à porta, o nosso corpo e a nossa sede pedem mais brancos. Haverá sempre espaço para tintos mais leves ou até para tintos poderosos, porque nem o calor afasta os portugueses das comidas mais fortes. No entanto, até por uma questão de segurança, nunca como agora demos tanto valor a uma refeição no exterior; e no exterior, com a temperatura a subir, os vinhos brancos (e também os rosados) tendem a ser a primeira e melhor escolha.
Houve um tempo em que encontrar um bom branco português era uma tarefa difícil. Hoje, a dificuldade está em escolher um vinho entre as centenas de bons vinhos brancos que se produzem por cá. Portugal continua a ser um país de tintos, mas é nos brancos que surpreende cada vez mais. Os avanços que foram dados neste segmento são notáveis. Já não precisamos de suspirar por um branco da Borgonha ou do Loire para podermos ser felizes à mesa. Em todas as regiões do país já se produzem brancos notáveis, alguns demasiado baratos para o que valem e o que custam produzir. Os dez vinhos que se seguem são um bom exemplo disso.