Nesta exposição, não há obras nas paredes. Aparecem sobre o soalho do largo corredor da Galeria Municipal do Porto. Estão ali, à nossa frente, verticais, quase arrogantes. Imóveis, embora nem todas mudas, formam o cenário de uma peça que ainda não começou, alheia — mas não absolutamente — à presença humana. A sensação mais imediata que provocam não é inédita, sobretudo no domínio da arte. Um sentimento que vagueia entre a estranheza e o reconhecimento, o fascínio e a repulsa, o temor e a atracção. Deixamo-nos ir, com a prudência exigível, observando, espreitando e porventura sendo observados, espreitados.
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Nesta exposição, não há obras nas paredes. Aparecem sobre o soalho do largo corredor da Galeria Municipal do Porto. Estão ali, à nossa frente, verticais, quase arrogantes. Imóveis, embora nem todas mudas, formam o cenário de uma peça que ainda não começou, alheia — mas não absolutamente — à presença humana. A sensação mais imediata que provocam não é inédita, sobretudo no domínio da arte. Um sentimento que vagueia entre a estranheza e o reconhecimento, o fascínio e a repulsa, o temor e a atracção. Deixamo-nos ir, com a prudência exigível, observando, espreitando e porventura sendo observados, espreitados.