Governo condena proibições à entrada de portugueses e ameaça responder na mesma moeda
Em reacção ao PÚBLICO, o gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros critica a decisão de alguns países que considera pouco solidária e tomada “ao arrepio” das orientações de Bruxelas. O Governo argumenta que Portugal também tem mais casos de covid-19 porque faz mais testes. E avisa: “Portugal reserva-se o direito de aplicar o princípio da reciprocidade”.
O Governo não se conforma com a decisão de pelo menos dez países europeus de proíbirem ou condicionarem a entrada de turistas portugueses devido ao aumento de novos casos de infecção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas semanas. Em declarações ao PÚBLICO, o gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros considera que as decisões de “alguns Estados-membros” foram tomadas “ao arrepio das decisões tomadas pela União Europeia” e destaca que Portugal tem mais casos detectados porque “tem realizado muito mais testes do que a maioria dos países europeus”. E admite pagar na mesma moeda, fechando as portas ou impondo restrições aos países que estão a discriminar os turistas portugueses. "Portugal reserva-se o direito de aplicar o princípio da reciprocidade”, avisa.
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O Governo não se conforma com a decisão de pelo menos dez países europeus de proíbirem ou condicionarem a entrada de turistas portugueses devido ao aumento de novos casos de infecção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas semanas. Em declarações ao PÚBLICO, o gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros considera que as decisões de “alguns Estados-membros” foram tomadas “ao arrepio das decisões tomadas pela União Europeia” e destaca que Portugal tem mais casos detectados porque “tem realizado muito mais testes do que a maioria dos países europeus”. E admite pagar na mesma moeda, fechando as portas ou impondo restrições aos países que estão a discriminar os turistas portugueses. "Portugal reserva-se o direito de aplicar o princípio da reciprocidade”, avisa.